segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Apresentação do Blog..."Didaticando...!"

Olá, galera! Tudo bem com vocês? Primeiramente eu gostaria de me apresentar e depois apresentar o "Didaticando..." para vocês!
Bem, me chamo Brenda Swyly Souza, moro na cidade de Campina Grande- PB cidade localizada no interior do estado da Paraíba, no agreste paraibano, na parte oriental do Planalto da Borborema, na serra do Boturité/Bacamarte, que estende-se do Piauí até a Bahia. Está a uma altitude média de 555 metros acima do nível do mar. A área do município abrange 594,2 km²Fazem parte do município de Campina Grande os seguintes distritos: Catolé de Boa Vista, Catolé de Zé Ferreira, São José da Mata, Santa Terezinha e Galante. E pra quê todos esses dados Geográficos? Porque sou estudante de Geografia!!!! Atualmente curso o 5º semestre do curso de Licenciatura em Geografia na Universidade Estadual da Paraíba  uma universidade pública brasileira, com sede em Campina Grande na Paraíba, e com campi nas cidades de Lagoa Seca, Guarabira, Catolé do Rocha, João Pessoa, Patos, Monteiro e ArarunaFundada pela Lei Municipal nº 23 de 15 de março de 1966, como Universidade Regional do Nordeste (URNe), funcionou inicialmente como autarquia municipal de Campina Grande. Em 11 de outubro de 1987 pela Lei nº 4.977, sancionada pelo então governador Tarcísio Burity, a URNe foi estadualizada tornando-se na Universidade Estadual da Paraíba. Também faz parte da universidade o Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que vai acolher trabalhos dos mais talentosos artistas paraibanos. 


Autora: Brenda Swyly Souza
                                                                 

Campina Grande e Universidade Estadual da Paraíba

Então, depois de falar um pouco sobre quem sou, onde moro e o que faço, vou falar do Blog. Esse Blog foi criado para realizar um Memorial de Aprendizagem elaborado a partir das aulas de Processo Didático, Planejamento e Avaliação do curso de Licenciatura Plena em Geografia da Universidade Estadual da Paraíba, ministradas pela Prof. Ms. Maria Lúcia Serafim que possui graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Estadual do Ceará (1983), habilitada em supervisão escolar, Especializada em Psicologia do Desenvolvimento pela UEPB, em Psicologia escolar pela FEJAL,em Educação e Novas Tecnologias pela UEPB, em Tecnologias na Educação pela PUC Rio e Mestrado em Ciências da Sociedade pela Universidade Estadual da Paraíba (2002) na área de concentração Educação, Linguagem e Cultura. Atua na formação docente e práticas pedagógicas, é professora efetiva Dedicação Exclusiva da UEPB-Universidade Estadual da Paraíba, lotada no Depto de Educação- CEDUC-Centro de Educação, atua na área de Instrumentação pedagógica e na prática pedagógica com tecnologias digitais. Tem experiência na área de Educação, EAD, Universo online , docente nos cursos de licenciatura em computação da UEPB no Centro de Ciências e Tecnologia e Pedagogia com o componente Educação e Tecnologia, Informática e Educação, Licenciaturas em História e Geografia com o componente Processo didático, planejamento e avaliação. Atua com o componente Internet como ferramenta didática na Especialização em Novas Tecnologias na educação, também atuou nos Cursos de Geografia e Letras a distância . Pesquisadora e líder do Grupo de pesquisa Tecnologias, Educação, Mídias e Artes - GPTEMA/CNPq/UEPB-http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhegrupo.jsp?grupo=4319708COX5EQ.


Prof. Ms. Maria Lúcia Serafim
                                                    
Este portfólio foi desenvolvido no laboratório de informática da Universidade durantes as aulas de Processo Didático, Planejamento e Avaliação e tem com objetivo principal fazer um resgate de todo os assuntos discutidos em sala de aula tendo com principal enfoque a didática seus processos e suas relações. 

Aulas de Processo Didático, Planejamento e Avaliação



Então, sejam bem vindos ao "Didaticando", espero que possamos aprender muitos juntos!

Oficina Didática: A utilização dos recursos tecnológicos para produção de vídeos educativos.

Esse post tem objetivo de mostrar a vocês leitores a elaboração de uma oficina criativa para ser utilizado como recurso didático em suas aulas. A oficina a seguir ela tem como finalidade a criação de desenhos/vídeos através da ferramenta de Stop Motion utilizando programas como o Movie Maker ou Photo Scape.

STOP MOTION – CRIANDO DESENHOS ANIMADOS E VÍDEOS:

Esse ambiente pode ser utilizado em atividades de formação de educadores, que tenham interesse em aplicar de forma dinâmica algumas temáticas mais flexíveis. O Stop Motion permite o desenvolvimento do jovem, primeiramente para o conhecimento de câmeras digitais, logo após de computadores e programas de edição de vídeo, fazendo assim com que eles conheçam não só métodos e novas tecnologias digitais, mas também interagir um com o outro.

PÚBLICO-ALVO:

Ensino fundamental II e Ensino médio.

OBJETIVOS:

- Oferecer oportunidade ao aluno ter contatos com câmeras digitais;
- Conhecer novos programas de edições de vídeos;
- Desenvolver segurança na utilização do computador;
- Desenvolver a habilidade de tirar fotos com enquadramento.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Computador com programas de edição de vídeos, câmeras digitais, tripé.

PROGRAMAS UTILIZADOS

Movie maker, photo scape.

FONTES DE PESQUISA

Vídeos de alguns trabalhos de Stop Motion:





METODOLOGIA:

A metodologia utilizada ser utilizada é conhecer se os alunos sabem e o que desejam saber a respeito do Stop Motion e dos recursos utilizados para a elaboração do desenho. Apresentaremos na oficina uma proposta para conhecer as ferramentas de produção de desenho/vídeos aos alunos, para que eles possam produzir seus próprios desenhos/vídeos em cima de alguma temática da Geografia, utilizando câmeras, tripé e computador.

DURANTE:

Durante a oficina exibir e observar o trabalho dos alunos para observar e auxiliar o primeiro uso dos programas moviemaker ou photoscape, assim como também observar a manipulação da câmera e os pontos mais relevantes que são objetivos dessa atividade.

AMPLIANDO REPERTÓRIO:

Fazer exibições de desenhos/vídeos de várias produções retirados da internet para que eles notem o amplo mundo do Stop Motion e para eles tirarem como base as suas criações. Então eles irão conhecer um pouco da história do Stop Motion (Como surgiu; Quem inventou; Para que é utilizado; Em que mercado o Stop Motion se enquadra) abrindo um leque de informações para os alunos terem uma base teórica, além de prática aguçando suas ideias.

RELEITURA DAS OBRAS:

- Em dupla, os alunos vão escolher uma temática da Geografia na qual eles desejem trabalhar. A partir de fotos e vídeos feitos pelos alunos com a utilização da câmera, eles irão produzir um vídeo com duração de no máximo 10min, exibindo o material capturado por eles e a temática escolhida.
- Os oficineiros irão acompanhar os alunos sempre observando sua evolução e tirando algumas dúvidas levantadas.

MOSTRA DE ARTE:

Os alunos ao final da oficina podem exibir suas produções para os colegas, que irão assistir e observar a partir daquela produção a importância do Stop Motion na realização de trabalho e como eles podem se tornar mais dinâmicos trazendo temáticas das disciplinas e trabalhando com uma ferramenta diferente.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita ao decorrer da oficina, observando alguns principais pontos: Manipulação da câmera; Uso das ferramentas de Stop Motion; Evolução; Relevância do assunto abordado no desenho/vídeo; Produto final.

RETOMANDO O REGISTRO INICIAL:

Para finalizar a aula fazer um questionário de satisfação do aluno sobre o que eles acharam do Stop Motion e o que a oficina os trouxeram de positivo.

DESDOBRAMENTO DA PROPOSTA:

Para a proposta da oficina se propagar, a proposta é entrar em parceria com outros professores para que eles solicitem aos alunos produções de Stop Motion fazendo com que a atividade realizada na oficina continue se propagando e a partir disso será criada uma página online para que essas produções sejam compartilhadas na web. 

Filmes & Didática: Debates Educacionais.

Essa postagem vem indicar uma lista de alguns filmes que podem ser trabalhados com alunos do ensino fundamental II e ensino médio, aplicando métodos didáticos diferenciados e promovendo um debate em sala.


1. Como estrelas na Terra:
               SINOPSE: Ishaan Awasthi é um garotinho de oito anos de idade cheio de imaginação, mas ninguém parece dar muita atenção aos seus sonhos. Ele gosta de cores, peixes de aquário, cães e pipas. Tudo o que não é importate para o mundo dos adultos, mais preocupados com o trabalho e ordem. Ocorre que Ishaan, por ser muito sonhador, acaba não prestando atenção nas aulas da escola. Os pais, preocupados, acham que ele deve ser disciplinado e o mudam de escola. Num primeiro momento o garoto sofre o trauma da separação. Até que ele conhece seu novo professor de artes, Ram Shankar Nikumbh, um homem que traz alegria e otimismo a todas as crianças. Menos Ishaan. Nikumbh fará de tudo para descobrir os motivos da infelicidade do menino e assim abrir caminho para que ele realize seus sonhos.



2. Sociedade dos Poetas Mortos:
                       SINOPSE: Carpe Diem - Aproveite o Dia, é a frase mais comentada e marcante dessa história, que mostra as relações de John Keating (Robin Williams), um professor com os alunos, uma turma de adolescentes, cheios de sonhos e vontades, mas inseridos na Welton Academy (preparatória para a universidade), que possui um sistema acadêmico aristocrático, rígido e autoritário. A quebra desses paradigmas educacionais é incentivada pelo professor Keating, através da poesia, que desperta os alunos a pensarem por si próprios e arriscarem a transgredir as regras sufocantes daquela unidade de ensino. Com esse filme o diretor australiano Peter Weir realizou uma das produções mais marcantes do cinema e lançou uma sensível homenagem ao poder transformador da arte e da literatura.



3. Mentes que brilhas:
                 SINOPSE: Garoto superdotado, com inteligência surpreendente, mas que tem dificuldade na comunicação. Com a ajuda de uma psicoterapeuta, o menino vai viver um mundo diferente numa escola de crianças excepcionais. Estréia na direção da estrela Foster.


4. Gênio indomável:
              SINOPSE: Jovem trabalha como faxineiro de uma escola, quando um professor descobre que o rapaz é um gênio para lidar com números. Mas também tem problemas emocionais e de comportamento, e precisa de um psiquiatra.                          



5. A onda:
                        SINOPSE: Baseado em fatos reais, em uma experiência realizada em uma escola da cidade de Palo Alto, nos Estados Unidos, em 1969. Durante uma aula de história, sobre o nazismo na Alemanha, um aluno insistia em repetir que isto jamais aconteceria novamente no mundo. Então, o professor resolve fazer um teste: cria todas as condições necessárias para o nascimento de um grupo, com singelas características nazistas, que foi chamado de "A Onda".

   


6. Entre os muros da escola:
                                SINOPSE: François e os demais amigos professores se preparam para enfrentar mais um novo ano letivo. Tudo seria normal se a escola não estive em um bairro cheio de conflitos. Os mestres têm boas intenções e desejo para oferecer uma boa educação aos seus alunos, mas por causa das diferenças culturais - microcosmo da França contemporânea - esses jovens podem acabar com todo o entusiasmo. François quer surpreender os jovens ensinando o sentido da ética, mas eles não parecem dispostos a aceitar os métodos propostos.
                       



7. Pro dia nascer feliz: 
                                 SINOPSE: Definido pelo próprio diretor como "um diário de observação da vida do adolescente no Brasil em seis escolas", Pro Dia Nascer Feliz flagra o dia-a-dia e adentra a subjetividade de alunas e professores de Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro. As entrevistas são intercaladas com sequências de observação do ambiente das escolas - meio, por sinal, bem pouco frequentado pelo documentário. Sem exercer interferência direta, a câmera flagra salas de aula, esquadrinha corredores, pátios e banheiros, testemunha uma reunião de conselho de classe (onde os professores decidem o destino curricular dos alunos "difíceis") e momentos de relativa intimidade pessoal.





Planejamento escolar...



O trabalho docente é uma atividade consciente e sistemática, cujo centro está a aprendizagem ou o estudo dos alunos sob a supervisão do professor. O planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a problemática do contexto social. Os elementos do planejo escolar (objetivos, conteúdos e métodos) estão cheios de implicações sociais.
           "O ato de planejar é a atividade intencional pela qual se projetam fins e se estabelecem meios para atingi-los. E se assenta em concepções filosófico políticas; são elas que estabelecem os fins de uma determinada ação."  (LUCKESI, 2005, p. 106-107)

O ato de planejar deve ser um ato político-pedagógico onde as situações (problemática social, econômica, político e cultural) que envolvem a comunidade escolar. 


Sabe-se que por muito tempo, foi claro que o papel do professor ficava restrito apenas a sala de aula, mas esse quadro vem mudando, hoje, faz-se necessário o professor participar de todo planejamento da escola, se envolvendo e participando ativamente do mesmo. O planejamento voltado para a área da educação apresenta variações, sendo que o mesmo pode ser de instituição, disciplina e de aula.

Plano da Instituição: é um documento mais global que expressa as ligações entre o projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente dito;
Plano da Disciplina: é um documento elaborado para um ano ou semestre, dividido por unidades sequenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e encaminhamento metodológico;
Plano de aula: é a previsão do desenvolvimento do conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas e tem um caráter específico.

Os planos precisam estar vinculados à prática, por isso muitas vezes precisam ser reelaborados. O professor precisa ir criando sua própria didática, enriquecendo sua prática profissional e ganhando mais segurança. O planejamento deve ser encarado também como uma oportunidade de reflexão e avaliação da sua prática.

         “O planejamento é um processo ininterrupto, processual, organizador da conquista prazerosa dos nossos desejos onde o esforço, a perseverança, a disciplina são armas de luta cotidiana para a mudança pedagógica.” (Madalena Freire)


O professor e as formas de avaliar.



A avaliação é uma atribuição didática e necessária no trabalho docente, que deve acompanhar deve acompanhar passo a passo o processo de ensino-aprendizagem. É uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho escolar tanto do professor quanto dos alunos. Cumpre funções pedagógicos-didáticas, de diagnóstico e de controle em relação às quais se recorre ao rendimento escolar. Tudo vai depender da maneira como são propostas as questões. Se a intenção não for apenas a de verificar quantas informações o aluno "guardou em sua cabeça", mas sim a de perceber como o aluno está aproveitando tudo o que ele aprendeu durante as aulas, para compreender os temas estudados no curso e para resolver problemas propostos pela disciplina estudada, então a prova pode ser um bom momento para professores e alunos efetuarem uma revisão de tudo o que foi ou deveria ter sido aprendido e perceberem o que ainda pode ser melhorado. 

Tarefas da avaliação escolar:
Verificação: coleta de dados sobre aproveitamento dos alunos, através de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho;
Qualificação: comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas e conceitos;
Apreciação qualitativa: avaliação propriamente dita dos resultados, referindo-os a padrões de desempenhos esperados;
Pedagógico-didática: se refere ao papel da avaliação no cumprimento dos objetivos gerais e específicos de educação escolar. Servindo para evidenciar o atendimento ou não das finalidades do ensino e contribuindo para a assimilação e fixação dos conhecimentos ensinados;
Diagnóstico: Permite identificar progressos e dificuldades dos alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinam modificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos objetivos;
Controle: Se refere aos meios e à frequência das verificações e de qualificação dos resultados escolares, possibilitando o diagnóstico das situações didáticas.

Assim como mais etapas do processo de ensino a avaliação também deve ser revista e analisada pedagogicamente, pois como sabemos a avaliação ela não pode ser uma fita métrica de sabedoria ou de aprendizado e sim um auxiliador para ampliar o conhecimento do aluno, não usando a prova como parâmetro de conhecimento, para assim o professor atender a sua função educativa e não cometer práticas como: Tomar a avaliação unicamente como o ato de aplicar provas, atribuir notas e classificar os alunos; Utilizar a avaliação como recompensa aos “bons” alunos e punição para os desinteressados ou indisciplinados; Confiar demais no “olho clínico”, dispensando verificações parciais no decorrer das aulas e avaliando somente a partir da observação;Rejeitar as medidas quantitativas de aprendizagem em favor de dados qualitativos. 

As avaliações rigorosas que podem temer o emocional dos alunos podem prejudica-los e tornar aquela prática totalmente injusta com os mesmos. Para isso o papel do professor é elaborar tarefas que possa avaliar justamente o conhecimento dos alunos, para que seja uma avaliação justa e didática e que o aluno sinta prazem em aprender e em ser avaliado.





Didática Geral: Avaliação




Georges Snyders: em busca da alegria na escola e José Carlos Libâneo: Didática. (Relação Professor-Aluno e Processo de Ensino-Aprendizagem)


Em busca da alegria na escola e Didática: Processo de Ensino na Escola vem propor ao leitor uma concepção de como se dá a caracterização de ensino nas escolas. A combinação de objetivos, conteúdos, métodos e forma de organização de ensino que vai permitir ao aluno a identificação de seus conhecimentos, habilidades, hábitos e o desenvolvimento de suas capacidades cognoscitivas.

Em busca da alegria na escola de George Snyders nos propor a superação dentro de um contexto de desigualdades sociais cada vez mais abrangentes, que dividem a sociedade em partes que se distanciam cada vez mais no âmbito cultural. Então para Snyders a relação de ensino-aprendizagem deve ser uma relação repleta de satisfação, enriquecimento cultural e de alegria. 

Para Snyders a relação professor e aluno deve ser uma relação estimulante, no sentido de permitir e ajudar o crescimento da criança como ser humano, é fundamental que o professor assuma postura de orientador para a evolução da criança. Para Snyders o professor deve incentivar, orientar, acreditar e denunciar, introduzir discussões, diálogos e confrontos. Deve encaminhar os alunos a formas de atitudes as quais eles não chegariam por si mesmo.

A partir disso, para que essa relação entre professor e aluno seja produtiva, é preciso também que o professor sempre insista em procurar conhecimento para melhor se atualizar e, além disso, é importante que ele acredite no que faz e para que faz, ou seja, ele deve ter alegria dentro de sua profissão e realmente amar o que faz, ao ponto de aprender cada vez mais o conhecimento da cultura em que está inserido, sempre como um ser transformador que enxerga na educação a possibilidade de um mundo melhor, que virá a ser construído a partir do espaço da sala de aula, na relação entre professor e alunos. 

Para Libâneo a relação entre o aluno e o professor, da forma de se comunicar, se relacionar afetivamente, as dinâmicas e observações são fundamentais para a organização e motivação do trabalho. E para isso ele vai trabalhar os aspectos cognoscitivos que é o processo que vai transcorrer no ato de ensinar e no ato de aprender, então o professor ele vai ser uma constante e para haver interação deve-se: manejar os recursos de linguagem; conhecer o nível dos alunos; ter um bom plano de aula; objetivos claros; e claro, é indispensável o uso correto da língua Portuguesa.

Os aspectos emocionais também estão presentes no discurso de Libâneo são os vínculos afetivos entre o professor e os alunos. É preciso aprender a combinar a severidade e o respeito. Deve-se entender que neste processo pedagógico a autoridade e a autonomia devem conviver juntas, a autoridade do professor e a autonomia do aluno, não de forma contraditória comum pode parecer mais de forma complementar.

Os autores também vêm tratar dos processos de ensino-aprendizagem. Synders acredita em uma relação que envolva alunos e professores em uma verdadeira troca de experiências e aprendizado, é de extrema importância que os educadores tenham conhecimento da realidade de seus alunos, se relacionem verdadeiramente com eles, pois somente assim conseguirão ensinar o que de fato os alunos devem saber para se fortalecerem tanto em um contexto escolar quanto na sociedade em que vivem, dando-lhes o suporte necessário para enfrentar as diversas situações de sua vida com sabedoria e maturidade.

Libâneo vem tratar que existe uma relação recíproca e necessária entre professor e aluno que se completam pelas atividades do processo (ensino) e do aluno (aprendizagem). A unidade ensino-aprendizagem se concretiza na interligação de dois momentos indissociáveis de transmissão-assimilação ativa de conhecimentos e habilidades dentro de condições específicas de cada situação didática. 

Contudo pode concluir-se que a Didática ela é indispensável no ensino, é a partir dela e de seus processos como o de ensino-aprendizagem e as relações entre professor-aluno é que o ensino vai evoluindo e cada vez mais prazeroso.
            

Educação e as novas tecnologias: Lecionar e Aprender na era tecnológica.




Estamos diante de um novo século, com uma nova sociedade, a sociedade da informação com uma facilidade de transmitir e receber essas informações e por uma busca demasiada pelo conhecimento. A cada dia as crianças conseguem manusear e estão interagindo com a tecnologia mais precocemente e esse impacto tem provocado mudanças na educação que está cada vez mais aderindo a recursos tecnológicos como forma de integração de novas mídias, assim como a Televisão e Internet que contribuem completamente para a criação de novas estratégias de ensino, aprendizagem e auto-capacitação.

A inserção de novas tecnologias no âmbito escolar transforma a sala de aula um lugar mais prazeroso para os alunos tendo em vista que eles crianças/adolescentes, estão 24 horas interagindo com o mundo das tecnologias. Hoje a tecnologia é útil ao aprendizado, pois o seu desconhecimento vem gerando no mundo atual o mesmo tipo de exclusão que sofre o analfabeto no mundo da escrita.

O educador sempre sentiu a necessidade de se atualizar, não somente no campo de seu conhecimento, como também na sua função pedagógica. Os métodos de ensino tradicionais são aqueles consolidados com o tempo, que dominam nas instituições de ensino. Ainda persiste, com muitos professores, o método onde o professor fala, o aluno escuta, A maioria, porém, já é mais maleável: o professor fala, o aluno discute.

Essa e outras questões levam o ensino a crise, entendo que os novos métodos de ensino se dão a partir da tecnologias muitos professores aderiram aos retroprojetores que muitas vezes se transformava em "retroprofessor" que ao invés de escrever no quadro ele prepara um slide e projeta para a sala. O professor ele deve ter minimamente cuidado com suas metodologias, ele não pode passar uma aula toda apenas ditando ou até mesmo usando um retroprojetor durante horas, pode-se tornar cansativo para os alunos e eles acabam perdendo a concentração.

As ferramenta de nova tecnologia devem trazer um bem estar para alunos e professores fazendo com que aquele processo de ensino-aprendizagem se torne prazeroso ao mesmo tempo em que a modernização da educação ela também ocorra, pois no mundo em que vivemos hoje relacionar-se com a tecnologia é extremamente necessário, nos abre um leque de possibilidades.

O fato é que o uso dessas tecnologias pode aproximar alunos e professores, além de ser útil na exploração dos conteúdos de forma mais interativa. O aluno passa de mero receptor, que só observa e nem sempre compreende, para um sujeito mais ativo e participativo. A tecnologia também auxilia o professor na busca por conteúdos a serem trabalhados. O Google, por exemplo, criou um espaço próprio para a educação, o Google Play for Education. A finalidade é auxiliar professores que buscam atividades educacionais com tecnologia. O programa faz uma peneira por disciplina e série para sugerir aplicativos educacionais específicos para tablets. O professor pode, por exemplo, criar um grupo da sala em que todos os alunos poderão acessar o aplicativo, facilitando a participação.

Contudo as novas tecnologias é necessário e muito importante para aplicação no ensino, mas o conhecimento e pedagogia devem ser integradas para construir as habilidades profissionais do futuro professor. 

Indicação de leitura:
[1] LEOPOLDO, Luis Paulo. Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática (2002);
[2] BRITO, Glaucia da Silva, PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e Novas Tecnologias (2007).

O que é Didática?




A Pedagogia é a ciência que se dedica ao estudo da educação, investigando a natureza de suas finalidades em uma determinada sociedade. É uma disciplina fundamental nos cursos de formação de professores. Estão presentes no estuda da Didática várias áreas do conhecimento que pesquisam do desenvolvimento humano como: Filosofia, Sociologia, Psicologia, Antropologia, História, Política, Estatística, Biologia. 

A Didática "É a disciplina que vai direcionar seu enfoque para a educação escolar, investigando os fundamentos, condições e modos de realização da instrução e do ensino." (LIBÂNEO, 1991). 

Muitos compreendem a didática como um compêndio de técnicas ou um receituário para um bom ensino. O termo "Didática", é conhecido desde a Grécia antiga e significa "ensinar, instruir, fazer aprender", esse termo foi sendo abordado a partir de diferentes concepções ao longo do tempo e seu estudo não deve ficar apenas nas teorias, deve-se aplicar os conhecimentos que produz, para resolver problemas e questões que surgem no cotidiano da escola e do espaço de aula. 

Interessa à Didática tudo o que o aluno aprende na relação com o professor e com o grupo-classe, bem como o processo de aprendizagem através do qual isso ocorre. O objetivo de estuda da Didáticas é o processo de ensino-aprendizagem, para ser adequadamente compreendido, ele precisa ser analisado de tal modo que articule consistentemente as dimensões humana, técnica e político-social. 

Como componentes didáticos atuantes podemos dar como exemplo primeiro, a que o professor, o aluno, o contexto de aprendizagem e o currículo, que é um sistema de processos de ensino e aprendizagem e possui quatro elementos básicos que são: Objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação.

Vídeo: Didática Geral: A Identificação da Didática